A destruição de Sodoma e Gomorra

A destruição dessas duas cidades se tornou exemplo de juízo de Deus sobre a imoralidade.
Em gênesis 18:20 a depravação do povo já tinha atingido tal intensidade que não restou ao Senhor outra alternativa a não ser a destruição das cidades e tudo o que havia nelas. Apenas Ló e sua família foram poupados.
Tal era a imoralidade dos habitantes de Sodoma e Gomorra que eles queriam conhecer (ter relações sexuais) os anjos que vieram avisar Ló, Gn. 19:5. As relações homossexuais eram uma prática comum e aceita pela sociedade, entre os depravados estavam tanto velhos quanto jovens, todos vieram a porta de Ló exigindo a saída dos estrangeiros (anjos) para deles abusar.
Até os dias de hoje o nome Sodoma é sinônimo de sexo homossexual, a sodomia.
Além desse pecado considerado abominável pelo próprio Deus, Sodoma e Gomorra estava cheia de muitos outros pecados. Em Ezequiel 16:49,50 a palavra de Deus mostra que havia soberba (orgulho), fartura de pão (riqueza) e abundância de ociosidade (muito tempo livre), porém não havia o fortalecer a mão do pobre e do necessitado (não havia caridade), os pobres estavam desamparados, e provavelmente havia idolatria, pois eles cometiam abominação diante do Senhor.
A narrativa de Gn. 13:10 informa que a campina do jordão era como o jardim do Éden antes da destruição das cidades. Essa campina era fértil, daí a riqueza que tornava as duas cidades tão orgulhosas e cultas, porém os homens dessas cidades eram grandes pecadores contra o Senhor (Gn. 13:13).
Ao longo dos séculos temos visto como os povos ao tornarem-se ricos e poderosos desenvolvem culturas pujantes, uma ciência sofisticada e tudo o mais que torna a vida agradável. Esse padrão foi seguido no passado na Grécia e em Roma, na China e na Índia e em outras grandes culturas.
Nessas grandes culturas o padrão de desvio moral também segue o padrão de Sodoma e Gomorra, tanto Roma como a Grécia adotaram a conduta homossexual como aceitável no auge do poder e da prosperidade. As riquezas e a ociosidade ajudam a implementar a frouxidão moral na sociedade.
O mesmo padrão está a se repetir nos dias atuais. As nações mais ricas e tecnologicamente mais avançadas, com culturas finas e bem desenvolvidas, e que tinham como base a cultura judaico-cristã, estão reproduzindo o mesmo perfil de grandes nações pagãs do passado, incorrendo nos mesmos pecados que levaram Deus a executar juízo sobre Sodoma e Gomorra.
O esfriamento espiritual, com o consequente afastamento das leis de Deus, a aceitação de um Jesus genérico, e a acomodação da igreja aos padrões mundanos, estão levando a um aumento da tolerância com o pecado.O berço da reforma está cada vez mais distante da pregação protestante a real palavra de Cristo.
O aumento da riqueza, o desenvolvimento cultural e científico leva as sociedades, a buscarem a satisfação de seus desejos da forma que melhor lhes convém.Até nossas igrejas trouxeram a heresia do mundo para solo sagrado a adoração virou show a maiorias da Igrejas abandonaram a palvra da Cruz de Cristo e do arrependimento ,a lei hoje é prosperar a qualquer custo.
Como foi no passado assim é no presente. Estamos vendo uma perversa repetição do passado, talvez até num grau ainda maior.A igrejas antes baluarte de Deus virou campo fértil da Apostasia e de todas as loucuras infladas por liberais e neo-pentecostais.
Assim como o clamor do pecado de Sodoma e Gomorra chegaram ao trono de Deus, despertando a sua ira sobre aquelas cidades (Gênesis 18.20-21; 19.13), o mesmo clamor chega hoje a Deus devido aos pecados e abominações praticados na sociedade em que vivemos.
Este é o sinal do fim dos tempos.

"Bem aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita de dia e de noite." (Salmo 1.1-2)

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