A IURD e a prática da simonia



Autor/ Pr. Renato Vargens

Simonia pode ser definida como a venda de favores divinos, bênçãos, cargos eclesiásticos, prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas, e outras coisas mais. A etimologia da palavra provém de Simão, mencionado por Lucas em Atos dos Apóstolos (8, 18-19), que tentou comprar de Pedro o poder de transmitir pela imposição de mãos o Espírito Santo ou de efetuar milagres.


Na Idade média a simonia provocou sérios problemas à postura moral da Igreja. A prática da simonia foi uma das razões que levou Martinho Lutero a escrever as suas "95 teses" e a rebelar-se contra a autoridade de Roma.

Hoje, infelizmente a simonia é uma das principais características do neopentecostalismo brasileiro, onde bênçãos e prosperidade são trocadas por dinheiro. Igrejas como a Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça, dentre tantas outras , tem ao longo dos anos propalado heresias das mais estapafúrdias, comercializando em seus cultos, objetos mágicos, utensílios ungidos, dentre outras coisas mais.

Vale a pena ressaltar que o Apostolo Pedro, diante da oferta de Simão, não se deixou levar pela tentação do dinheiro, antes pelo contrário, repreendeu severamente aquele que desejava comprar as bênçãos de Deus.

Caro leitor, a simonia é um pecado grave que deve ser combatido pela Igreja de Cristo. Sem sombra de dúvidas, a prática de comercializar a fé não é bíblica, e os que agem desta forma devem ser repreendidos, bem como chamados ao arrependimento publicamente.

Isto posto, afirmo que fazer vista grossa aos simonistas pós-modernos, constitui um grave pecado diante do Senhor que exige de nós firmeza e zelo pela sua Palavra.

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