Richard Page foi disciplinado por suas crenças bíblicas.
Uma cristã que trabalha em um hospital da Inglaterra está processando seu local de trabalho por ter sido chamada de “fanática religiosa” após ter orado por uma colega muçulmana. Victoria Wasteney, 37, vinha enfrentando problemas no trabalho desde que foi “denunciada” por Enya Nawaz, 25, que reclamou para seus superiores da atitude da colega.
Terapeuta ocupacional, Victoria chegou a chefiar um departamento do Serviço Nacional de Saúde, em Londres. Agora ela quer processar o órgão público por discriminação e alega ser vítima de perseguição religiosa.
Ela conta que sempre compartilhou sobre a sua fé, “Eu não sou antimuçulmana. Sempre fui respeitosa com a fé dos outros”. A terapeuta explica que sua colega muçulmana confessou ter algumas dúvidas sobre o islamismo e pediu que orasse por ela. O problema é que Enya mudou de ideia, denunciou Victoria aos seus superiores e a terapeuta acabou suspensa por 9 meses.
Victoria está alegando que exista “má vontade” do serviço público sempre que uma questão envolve a fé cristã. Porém, os muçulmanos têm seu direito garantido de interromper o serviço várias vezes por dia para fazer suas orações.
Afirma ter ficado chocada, ao saber da reclamação de Nawaz, que por sua vez alega que sofreu pressão de outros colegas para fazer a denúncia. Um dos elementos que pesa contra Victoria foi o fato de ela ter presenteado a colega com o livro “Atrevi-me a chamá-lo de pai”, que conta a história de uma muçulmana convertida ao cristianismo. Existe ainda no processo o relato que Victoria fez um convite para levá-la à igreja. Os três elementos reforçam o argumento de proselitismo no ambiente de trabalho, que é uma violação da lei na Inglaterra.
Andrea Minichiello Williams, diretor executivo do Centro Legal Cristão que está oferecendo acompanhamento legal no caso, afirma: “Estamos cada vez mais dominados por uma agenda liberal sufocante, que optou por acomodar certas crenças, mas castiga o cristão.”
Um outro caso está na mídia inglesa envolvendo um cristão que usou sua fé para se posicionar. O magistrado Richard Page disse a colegas que, por ser cristão, acreditava que uma criança não deveria ser adotada por um casal de pessoas do mesmo sexo. Ele foi disciplinado pelo Chanceler e recebeu uma reprimenda por “falta grave”. Agora será obrigado a passar por um “treinamento de igualdade” antes que possa voltar a sentar-se em um tribunal.
Casado e pai de três filhos, Page trabalhava há 15 anos no tribunal de Kent. No processo movido contra ele, assinado pelo chefe do Departamento de Justiça, Sir John Thomas, consta que ele violou a chamada Lei da Igualdade, que garante aos casais gays o direito de adoção. Page teria sido “influenciado por suas crenças religiosas e não pelas evidências do caso”. Com informações Daily Mail
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