Obama será julgado pelo Sinédrio em Israel
O Sinédrio foi restabelecido recentemente em Israel. Citada nas páginas do Novo Testamento, essa “Suprema Corte religiosa” é composta por 71 sábios. Após anunciar que pretende julgar o papa Francisco dia 20 de setembro de 2015, o próximo a ser intimado é o presidente dos EUA, Barack Obama.
Francisco precisa se retratar das afirmações que fez sobre os judeus não terem direito à terra de Israel ou a Jerusalém. O Sinédrio explica que já mandaram uma intimação, caso a autoridade máxima dos católicos não compareça, será julgado à revelia num tribunal montado no alto do monte Sião.
Agora o Sinédrio deseja ver Obama responder por seus “crimes” contra o povo judeu, após ter assinado o acordo nuclear com o Irã. A data escolhida foi 9 de setembro, quatro dias antes de Rosh Hashana, início do dia de julgamento divino da nação judaica.
De acordo com uma convocação, revelada pelo site Breaking Israel News, o Sinédrio acusa Obama de “promover deliberadamente o genocídio do povo judeu”. Os juízes do Sinédrio exigem que o presidente americano “anuncie imediatamente que está suspendendo o acordo”. Caso contrário, irá a julgamento.
O Sinédrio voltou a funcionar em Israel há mais de uma década, mas não foi reconhecido pelo governo.
“Estamos aqui para assuntos grandes e pequenos, que dizem respeito a Israel, e os que pertencem a outras nações também”, afirmou o rabino Dov Stein, secretário do Sinédrio.
“É parte do processo de Geula (redenção) da Nação de Israel voltarmos para a Terra Prometida, restabelecer o Sinédrio e restaurar a nação como era antes, pois de Sião será anunciada a Torá, e de Jerusalém virá a Palavra de Deus para o mundo”.
Além do presidente Obama, são mencionados na carta-convocação o Secretário de Estado John Kerry e os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Em suma, a carta afirma que o mundo todo conhece as ameaças feitas pelo Irã de destruir Israel e que isso foi chancelado com o consentimento dos Estados Unidos e de seus aliados.
Criticou veementemente a política externa americana para o Oriente Médio e que a possibilidade dos iranianos disporem de armas nucleares põem em perigo todos os países da região.
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