Línguas estranhas e suas regras

Os pentecostais insistem na ignorância de que as “línguas estranhas” faladas por eles hoje seja a mesma descrita no Livro dos Atos dos Apóstolos (DETALHE IMPORTANTE: a palavra “estranhas” não se encontra nos manuscritos originais da Bíblia). Pois bem, vamos usar um pouco nossa imaginação e supor que os dons não cessaram e que os grunhidos, as gritarias e sons sem sentidos balbuciados e pelos pentecostais sejam realmente as “línguas” descritas na Bíblia. Imaginaram? Então, para que este dom possa ser praticado na igreja, Paulo deixa algumas regras claras, quais são:


a) Só podem ser falada por duas, ou quando muito, três pessoas por reunião (I Co 14:27). Nas igrejas pentecostais quase todos falam durante o culto!

b) Todas as vezes tem que haver um interprete, ou devem ficar todos calados (I Co 14:27b e 28). Nas igrejas pentecostais nunca há um interprete. No máximo alguém fica repetindo uma série de palavras sem nexo. Desafio alguém gravar uma pessoa falando em “línguas” e depois levar a algum “interprete” de outra igreja para ver se o mesmo traduz aquela “língua”.

c) Só podem falar um de cada vez (I Co 14:27b). nas igrejas pentecostais todos falam ao mesmo tempo

d) Mulheres não podem falar (I Co14:34,35). O que mais se vê em igrejas pentecostais são mulheres falando em “línguas”. São a grande maioria!

e) tem que haver decência e ordem (I Co 14:40). Nas igrejas pentecostais é uma bagunça só, todos gritando e falando ao mesmo tempo.

Em meus 37 anos de vida eclesiástica nunca vi uma igreja pentecostal que respeitem estas regras. Assim sendo, mesmo que as “línguas estranhas pentecostais” fossem as mesmas da Bíblia, ainda assim os pentecostais estariam no erro, pois desrespeitam TODAS as regras deixadas por Paulo!

Postar um comentário

0 Comentários