A Páscoa para os Hebreus é a celebração memorial da libertação do povo escravizado pelos egípcios durante 400 anos, especialmente a passagem pelo mar vermelho, separando os dois momentos da historia deste povo.
Deus escutou o clamor do povo e assume a dianteira, conduzindo, formando, guardando o povo. Todos os anos, ainda hoje, os judeus, ao celebrarem a Páscoa, fazem a memória deste acontecimento que dá origem ao povo. Por ocasião da Páscoa, acontece a Paixão, morte e ressurreição de Jesus, acontecimento que funda o novo povo de Deus.
A Páscoa não é só uma recordação arcaica, mas o dinamismo de
salvação e libertação que está dentro da história humana desde o dia em que
Deus mergulhou em nossa história de modo irreversível com a encarnação,
morte e ressurreição de Jesus. Assim sendo, como Igreja, todos nós que
celebramos a Páscoa todos os anos, temos o compromisso com Deus, de dar
visibilidade a este dinamismo escondido em nossa história. Todos os anos, nós
celebramos a Páscoa. O que tem mudado em nossas vidas? Em nossas
comunidades? Em nossa Igreja? Em nossa sociedade? Celebrar a Páscoa é algo
comprometedor, pois nós aceitamos misturar o nosso destino com o de Cristo.
A certeza de que Ele está no meio de nós, pois assim Ele prometeu e nós o
experimentamos diariamente, deve nos impulsionar para o agir transformador.
Se não for assim, celebraremos apenas uma recordação e não uma memória
do acontecimento que nos salvou. Jesus nos amou e se entregou por nós.
Que o Senhor ressuscitado, ressuscite o nosso país, para que saia da situação
de morte em que se encontra e que pelo poder da Páscoa, as pessoas saiam de
suas cruzes e de seus túmulos, experimentando a vida nova. FELIZ PÁSCOA!
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