Cena do filme sobre Martinho Lutero.
Entre a coleção de um estudioso da Renascença armazenada na Biblioteca Humanista de Sélestat, nordeste da França, foi encontrado um livro de Martinho Lutero com anotações escritas à mão.
Segundo James Hirstein, professor universitário de Estrasburgo – descobridor do manuscrito – trata-se da primeira edição do Tratado da Liberdade Cristã, obra escrita em latim em 1520.
Hirstein diz que o achado é um rascunho para impressão de uma segunda edição do texto. O tratado escrito por Lutero traz cinquenta anotações escritas em vermelhos e foi entregue à Beatus Rhenanus – o estudioso da Renascença – em 1521 por intermédio de um cânone de Augsburg, região ao sul da Alemanha.
Rhenanus e outros impressores anônimos ajudaram na impressão do texto, mas ao longo dos séculos e das reedições 15 notas de Martinho Lutero acabaram desaparecendo. “Ninguém sabia que eram suas”, disse o estudioso.
O pesquisador afirma que essas anotações encontradas “apontam sua forte relação individual com Deus”, e explica que Rhenanus era amigo de Erasmo de Rotterdam. Os pensamentos desse estudioso que viveu entre 1485 a 1547 eram influentes para a época e sempre foram favoráveis a uma reforma na Igreja, porém Beatus Rhenanus nunca quis abandonar o catolicismo.
Com informações Estadão
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