Um vídeo gravado pelo movimento Britain First [Grã-Bretanha Primeiro] tem gerado controvérsia na Europa. Feito de forma amadora e sem edição, mostra um grupo de ativistas numa caminhada pelas ruas da pequena cidade de Luton, na região metropolitana de Londres.
Com o nome de “patrulha cristã”, eles carregam cruzes de madeira e distribuem jornais. Acabam sendo atacados pelos muçulmanos que vivem no local. Surpreendentemente a polícia acaba intervindo e fica contra eles.
O material foi visto mais de 24 milhões de vezes na sua página do Facebook e mais de 1.400.000 visualizações no YouTube. Como a polêmica foi muito grande, líderes de igrejas locais acabaram criticando o grupo.
Liderados por Paul Golding e Jayda Fransen, a patrulha do British First queria mostrar como um cristão enfrenta dificuldades em expressar sua fé nos dias de hoje em muitos lugares da Europa. A descrição do vídeo diz que se trata de um “retrato chocante da islamização do nosso amado país”. Os ativistas, além de ouvirem palavrões e ameaças, foram agredidos e foram alvo de ovos.
No clipe de nove minutos mostra diferentes reações de homens e mulheres muçulmanos. A certa altura um deles diz a Grã-Bretanha está sendo tomada pelo Islã e por isso os cristãos estariam com ciúmes.
Chega a afirmar que ali era território deles. Jayda ergue sua cruz e responde “não por muito tempo, a cruz irá prevalecer”. Ela também acaba debatendo com uma mulher muçulmana, que coberta pelo hijab critica a cristã pela maneira como se veste. Contudo, não aceita ser confrontada pela imposição religiosa de cobrir todo o corpo por que os homens muçulmanos “não conseguem segurar seus instintos”.
A chegada da polícia separa os grupos e acaba forçando a saída da patrulha do local. A justificativa é que isso iria “tranquilizar a comunidade”.
O Britain First diz ser um movimento político que se opõe ao domínio do Islã. A maior parte da imprensa os rotula de “islamofóbicos”. Embora esse não seja o primeiro vídeo do grupo a ter repercussão, é o que mostra mais claramente que a intolerância parte dos muçulmanos, que apelam para a agressão verbal e física. Os cristãos são coagidos e não podem andar livremente pelo país, usar um símbolo de sua fé ou questionar um seguidor de Maomé.
Em nome do “politicamente correto”, alguns pastores anglicanos de Luton fizeram uma espécie de protesto contra o Britain First e distribuíram rosas, alegando que a patrulha “não representa o cristianismo”. Eles defendem o multiculturalismo, e mostram como a igreja se tornou inócua e subserviente na cidade. Com informações de IB Times
Assista (contém palavrões)
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