Antes de ser morto por muçulmanos, cristão alerta: 'Vocês devem temer o julgamento de Deus'

Ali Asadi declarou em um vídeo que não tinha medo de perder a vida e que na verdade estava feliz por ir encontrar Deus. Ele também pediu que Deus perdoasse os outros prisioneiros.

Asadi teria dito no vídeo que ele está feliz pelo fato de estar “indo se encontrar com o Senhor”. (Foto: Reprodução).


Um homem cristão que foi executado pelo regime iraniano, disse em um vídeo gravado antes de sua morte, que ele não tinha medo de perder a vida. Ainda em sua fala, ele sugeriu que os líderes iranianos, que matam centenas de pessoas todos os anos, devem temer o julgamento de Deus.

O Pastor Saeed Abedini tem compartilhado vídeos sobre Ali Asadi, um dos cristãos que foi executado recentemente pelo regime iraniano, e notou que o prisioneiro pediu a Deus para perdoar todos os outros prisioneiros, antes de sua execução.

Abedini, que passou três anos e meio de prisão iraniana antes de ser liberto em janeiro, disse que um dos vídeos foi gravado na prisão de Rajaeeshahr (Irã), onde passou mais de dois anos. No vídeo, Asadi compartilhou seu testemunho e de acordo com Abedini, declarou que ele "não tem medo da morte”. Além disso, afirmou que os líderes do Irã, que matam centenas de pessoas, devem “temer o julgamento de Deus”.

Asadi teria dito no vídeo que ele está feliz pelo fato de estar “indo se encontrar com o Senhor”, e pediu às pessoas para ficarem felizes por ele, apesar de sua execução.

"Regozijamo-nos com ele, porque nós sabemos que ele está com Senhor Jesus Cristo e sabemos que o Senhor castigará as pessoas ruins. Mas oramos para que o Senhor os perdoe e os salve dos seus caminhos maus", escreveu Abedini, acrescentando que o corpo de Asadi pode estar morto, mas o seu "testemunho está vivo".

O pastor pediu aos líderes mundiais dos Estados Unidos, União Europeia e a ONU, para falar sobre as execuções em massa dos detidos na República Islâmica do Irã. "Toda quarta-feira, na prisão de Rajaeeshar, onde eu passei mais de dois anos, a República Islâmica executa dezenas de pessoas por enforcamento", escreveu ele na semana passada.

"A parte mais triste dessa história é que a ONU, a União Europeia e os EUA não têm qualquer plano ativo para parar estas execuções", acrescentou, acusando os líderes ocidentais de fazer negócios com representantes iranianos em conferências.

Discurso

Abedini deverá falar contra as execuções no Irã, na frente da ONU em Nova York, no dia 20 de setembro, quando os líderes mundiais se reunirem para a Assembleia Geral anual. Em outro post no Facebook, Abedini compartilhou detalhes da última conversa de Asadi com seu irmão, Mohsen, um dia antes de sua execução, onde o prisioneiro declarou sua fé em Deus e sua prontidão para o destino que o aguardava.

Asadi disse em seu depoimento que ele conheceu Jesus Cristo, porque Ele estava lá quando precisava dEle, e disse que seu tempo no cativeiro o fez ficar mais próximo de Deus.

"Eu precisava de paz, Ele estava lá. Eu perdi muitos amigos, mas eu sei que eu poderia encontrar o meu conforto nEle. E quando eu mandava o diabo sair, vi que o mal não se atrevia a chegar perto de mim. O nome de Cristo é o nome acima de todos. O inimigo não tem nenhuma autoridade sobre mim", disse o prisioneiro.

Confira o vídeo:

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